sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Mudanças no cérebro da mamãe após o parto



O corpo da mulher entra em ebulição na gravidez. Muita coisa muda. As transformações no corpo se sucedem junto com a mudança de comportamento. A cabeça da mulher muda com a chegada do pequeno queridinho. Na verdade, o cérebro também cresce (é sério!). Coisas que só a natureza explica.
Na verdade não é um grande aumento, mas o suficiente para ser alvo de estudos. O neurocientista Pilyoung Kim, autor do artigo The Plasticity of Human Maternal Brain: Longitudinal Changes in Brain Anatomy During the Early Postpartum Period publicado na revista Behavioral Neuroscience, argumenta que o aumento cerebral é feito pelas mudanças hormonais após o nascimento do bebê.
O cérebro da mulher passa por um crescimento após o parto que modifica comportamentos e aumenta a motivação. A área aumentada do cérebro, segundo informa o neurocientista, envolve o raciocínio, motivação, emoções. Desta forma, o lado mãe fica mais aflorado, determinante para contribuir no cuidado e desenvolvimento com a criança, reforça o pesquisador.
Trazendo essa pesquisa para o dia a dia, podemos reforçar o discurso do quão é delicado o papel de mãe. Mesmo sem você saber, seu corpo cria mecanismos para encarar uma situação totalmente diferente na vida.
Aquela força de acordar de madrugada sem ter dormido quase nada ou o desejo de cuidar do bebê e tudo aquilo que pensávamos ser instinto maternal pode ser algo ativado mais por uma nova construção cerebral.
Para chegar à afirmação de que o cérebro da mulher grávida sofre alteração no tamanho, o neurocientista realizou duas ressonâncias magnéticas em 19 mamães: uma nas primeiras semanas após o parto, e a segunda entre o terceiro e quarto mês após o nascimento.
O que foi revelado pelas imagens dos exames das mamães são pequenos, mas significantes, aumento no volume de massa cinzenta em várias partes do cérebro, incluindo o hipotálamo (área associada com motivação e sentimento maternal), a substância negra e amígdala (recompensa e processamento emocional), o lobo parietal (integração sensorial) e o córtex pré-frontal (raciocínio e julgamento).
O aumento cerebral é feito pelas mudanças hormonais após o nascimento, como o aumento dos níveis de ocitocina, estrogénio e prolactina. Isso modifica o comportamento das novas mamães, interagindo melhor com seus filhos.
Essa pesquisa também é importante para que se estudem estratégias contra a depressão pós-parto, onde, segundo os cientistas, as áreas do cérebro ao invés de aumentarem, sofrem reduções.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

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Espécies desconhecidas povoam gêiseres submarinos mais profundos


Os gêiseres submarinos mais profundos do mundo, localizados na fossa oceânica das Ilhas Caimãs, com 5 quilômetros de fundo e temperatura superior a 450ºC, estão cheios de uma espécie de camarões desconhecida até agora, segundo estudo publicado nesta terça-feira.
Esses gêiseres, que liberam uma água quente extremamente rica em minerais e se situam a mais 800 metros de profundidade do que os conhecidos até agora, foram localizados por cientistas de Southampton (sul da Inglaterra), que participaram de uma expedição em abril de 2010 na fossa situada entre as ilhas Caimã e a Jamaica.
Aí, encontraram, até 2.000 exemplares por metro quadrado de camarões pálidos aglutinados em torno de chaminés de seis metros, que formam a cratera desses gêiseres.
Esses camarões não têm olhos, no sentido clássico do termo, mas nem por isso são cegos. Possuem no dorso um órgão sensível à luz, que poderia servir de orientação, através da leve luminosidade dos gêiseres.
A nova espécie de camarões foi batizada pelos cientistas de "Rimicaris hybisae", tirado do nome do veículo submarino utilizado para capturá-los, o "HyBIS".
"O estudo dessas criaturas e sua comparação com espécies procedentes de outros gêiseres do mundo nos ajudará a compreender como se dispersam e evoluem os animais nas profundidades marinhas", informou em comunicado o doutor Jon Copley, da Universidade de Southampton.
Os gêiseres da fossa das Ilhas Caimãs expelem fluidos muito quentes, ricos em cobre, de um aspecto fumegante e escuro que valeu a eles a alcunha de "fumadores negros".
Perto da fossa, os cientistas tiveram também a "surpresa" de encontrar tais gêiseres nas faldas de uma montanha submarina chamada Mont Dent.
"Gêiseres quentes e ácidos nunca foram vistos em regiões como essa", explica Doug Connelly, especialista do Centro Nacional de Oceanografia de Southampton.
No entanto, as montanhas submarinas do tipo do Mont Dent são relativamente frequentes nos oceanos, o que poderia significar que os gêiseres estariam muito mais espalhados do que se acreditava até agora.
Nesses gêiseres, os cientistas, que tiveram o trabalho publicado na revista Nature Communications, encontraram, além dos camarões pálidos, algo parecido a um peixe serpente e espécies diferentes de caracóis e anfíbios.
"Um dos principais mistérios dos gêiseres submarinos é saber como os animais que os povoam são capazes de passar de um a outro, percorrendo as longas distâncias que os separam", destacou Copley.
"Talvez haja aí abaixo mais gêiseres do que pensávamos", concluiu.


FONTE:http://br.noticias.yahoo.com/esp%C3%A9cies-desconhecidas-povoam-g%C3%AAiseres-submarinos-profundos-194136987.html